Como uma das ações prioritárias para reduzir o intervalo no abastecimento aos moradores de Itabuna, que enfrentam uma das mais graves crises hídricas da história do sul da Bahia, a Emasa vai ampliar, a partir da próxima semana, de 300 para 550 litros de água por segundo a captação na estação de Castelo Novo, distrito de Ilhéus. A empresa investiu cerca de R$ 200 mil em obras e aquisição de equipamentos para ampliar a captação, tratamento e distribuição de água.
A nova estrutura começa a ser testada na próxima semana e entra em funcionamento, definitivamente, a partir da semana seguinte. Para reforçar o sistema de captação e distribuição foi instalado um conjunto hidráulico composto por tubos e conexões (barrilete) para a distribuição de água, dois motores-bombas auxiliares de 300 CV cada e um moto-bomba de 175 CV.
Novos equipamentos para melhorar o sistema também foram adquiridos pela Emasa para facilitar a operação técnica de captação e adução para a Estação de Tratamento de Água (ETA). Paralelo a essas ações, o município ampliou a oferta de água portável, com perfuração de poços artesianos nas zonas urbana e rural. O primeiro a entrar em funcionamento foi o poço de 120 metros de profundidade, no Serrado, com capacidade de fornecer 17,5 mil litros de água por hora, o que permitirá elevar a oferta de água doce à população.
AS PRIMEIRAS AÇÕES
A Emasa reconhece que o abastecimento de água em Itabuna está longe do ideal, mas todas as medidas vêm sendo adotadas pela empresa e pelo município, em pareceria com a Coordenadoria de Ações Estratégicas da Superintendência Estadual de Proteção e Defesa Civil. As ações para enfrentar essa severa crise hídrica foram adotadas imediatamente pela Emasa no seu inicio, investindo somente nos primeiros meses cerca de R$ 1 milhão na contratação de carros pipa e aquisição de reservatórios de água distribuídos para os bairros.
Itabuna foi primeiro município do sul da Bahia a publicar decreto de situação de emergência, que posteriormente foi reconhecido pelos governos estadual e federal. Ele afirma ainda que, por diversas vezes, esteve acompanhando o prefeito Claudevane Leite em Salvador para reuniões com técnicos e secretários estaduais e solicitaram ajuda para amenizar o problema causado pelos mais de nove meses sem chuvas fortes.
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