O Laboratório Central, em Salvador, acaba de divulgar um laudo em que atesta que a água de Itabuna foi liberada para consumo humano. As amostras foram coletadas na estação de tratamento da Emasa e em outros 15 pontos da cidade.
Desde fevereiro que a água fornecida pela Emasa havia sido “condenada” pelo Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por apresentar níveis altos de cloretos, comprovados, inclusive, em amostras encaminhadas para o Centro de Investigação, Diagnóstico e Controle de Qualidade (Ceniq).
Na época, a água da Emasa apresentou 32 vezes mais sal que o permitido pela legislação. Em uma amostra de um litro, por exemplo, o laboratório encontrou oito gramas de cloreto de sódio. No entanto, o máximo aceito pela Anvisa para classificar a água como potável é de 250 miligramas, ou seja, 1/4 de grama por litro.
Meses atrás, por causa da longa estiagem, a Emasa passou a captar água na região de Castelo Novo, onde o Rio Almada sofre influência das marés, o que justificou a elevação da quantidade de sal encontrada.
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