A instabilidade econômica pela qual o Brasil atravessa e que foi agravada pela pandemia do novo coronavírus tem afetado setores da indústria, comércio e prestação de serviços. Na maioria dos casos, há aumento de preços consideráveis de matéria-prima, principalmente na cadeia de suprimentos das indústrias.
Esse conjunto de fatores econômicos tem gerado muitas dificuldades para a Emasa, uma empresa prestadora de serviços na área do saneamento básico para adquirir produtos e insumos essenciais para suas atividades de coleta, tratamento e distribuição de água.
Para o presidente da Comissão Permanente de Licitação da Emasa, o advogado Ruy Corrêa Júnior, com os sucessivos aumentos nos combustíveis e a alta do dólar, houve um aumento nos preços finais e escassez dos principais insumos. Desde o início da pandemia, a indústria como um todo praticamente parou a produção.
“Diante de tal situação, em vários momentos alguns fornecedores pediram a rescisão contratual por não conseguir atender aos pedidos. Em outros casos, foi concedido reequilíbrios aos contratos, visando reestabelecer o pactuado”, afirma Correa Júnior.
Ele destaca que diante da instabilidade econômica e as sucessivas altas no preço dos combustíveis, a Emasa tem tido dificuldade em cotar seus derivados, visto que os valores tem tido aumentos quase que semanais.
Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no mês de fevereiro 73% das empresas tinham problemas para conseguir insumos e matéria-prima em 26 setores pesquisados. O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), acumula alta de 31,1% em 12 meses até março nos preços no atacado, para os produtos equivale a 60% do indicador de inflação e subiram 42,57% no mesmo período.
Um exemplo demonstrado pelo presidente da Comissão de Licitação da Emasa diz respeito ao cimento. “Foi concedido reequilíbrios econômicos ao contrato. Entretanto, diante dos sucessivos aumentos, o fornecedor requereu a rescisão contratual por não conseguir atender as necessidades da empresa”, cita Correa Júnior.
Para o presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho, o atual momento econômico do país requer muito equilíbrio do administrador do setor público. “Não só o Brasil, mas também a economia mundial está sofrendo com os efeitos econômicos provocados pela pandemia” frisa.
Segundo ele, em tempos normais quando um determinado produto tinha alta fora do comum, o mercado internacional ajudava a equilibrar, através da importação. “Com a Covid-19, a indústria de todo o mundo enfrenta problemas de desabastecimento”, atesta.
Mendes Filho lembra que a Emasa tem papel social importante e, mesmo diante da instabilidade na economia nacional, a empresa vai fazer o possível para manter a qualidade dos seus serviços.
“Mesmo sendo uma empresa de economia mista, o maior acionista da Emasa é o município de Itabuna. Reconhecemos o momento delicado, porém, o papel social da empresa é prioridade. Juntos vamos enfrentar esse momento”, explica.
O presidente da Emasa ressalta que, “a boa articulação política do prefeito Augusto Castro em buscar recursos externos para investir em projetos estruturantes, visando atender às demandas no saneamento básico da cidade, é um fator preponderante e traz boas expectativas para os itabunenses”, assegura o presidente Raymundo Mendes Filhos.
Ascom Emasa
Foto: Ascom Emasa
Foto legenda: Raymundo Mendes e Ruy Correa Jr. analisam situação econômica do País.
06/maio/2021
Prefeitura de Itabuna
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