Como dizia a música, todo dia ela (ele também) faz tudo sempre igual: abre o chuveiro para o banho, a torneira para escovar os dentes, faz a barba, pega água para fazer café, lava a louça, põe a roupa na máquina e por aí vai. Os hábitos são cotidianos e em nenhum momento se pensa de onde vem essa água toda. Basta um piscar de olhos e ela está ali, correndo ralo a fora.
Mas, afinal, qual o caminho percorrido por ela até chegar na residência?
Não há atalhos
Não há atalhos. A partir de sua captação em rios e represas, a “água bruta” é levada para estações de tratamento onde passa por rigoroso controle de qualidade, tonando-se “água potável”. Isto é, própria para o consumo. A água bruta que se encontra nos rios e lagos, mesmo nascendo cristalina, necessita tratamento porque recebe impureza tanto de produtos usados na lavoura quanto de esgoto sem tratamento lançado nas redes de drenagem (tubulações subterrâneas das cidades construídas para afastar o excesso de chuva).
No caso da Emasa, que abastece mais de 250 mil clientes, são necessárias 2 estações de tratamento e uma rede de água que alcança todos os bairros da cidade. Nesse processo atua um laboratório, onde os funcionários trabalham 24 horas por dia e realizam análises diárias. Para operar essa engrenagem, um exército de mais de 400 funcionários, acostumados a não ter tempo ruim para garantir o abastecimento.
É da sua conta, porém, saber que os recursos para obras da Emasa para produção de água e distribuição de água, bem como de coleta e tratamento de esgoto, vêm exclusivamente da conta de água que você paga. Isto é, a Emasa não recebe dinheiro do Governo. O pagamento em dia das contas de água é essencial para que a Emasa continue investindo em tecnologia de ponta para construir represas, interligar sistemas de abastecimento, reduzir perdas, combater o desperdício, radiografar subterrâneos com mapeamento das tubulações, ultrafiltrar água… enfim, garantir a água na torneira mesmo em situações anormais, como numa crise hídrica.
De volta à letra de Chico Buarque, a canção fala que “todo dia ela diz que é pra eu me cuidar”. No caso, é sempre bom cuidar do consumo da água. Por trás de um simples copo lavado há uma estrutura gigantesca para água de qualidade jorrar da torneira. E ela tem valor. Tanto para quem paga a conta quanto para o time da EMASA, que dispõe apenas deste recurso para fazê-la chegar a milhares de pessoas.
Fonte: Comunicação Emasa, adaptado de um artigo original da Sabesp
Adicionar comentário