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Barragem do rio Colônia estará concluída até o início de maio

O prefeito Fernando Gomes esteve visitando em companhia de vereadores, de secretários municipais e técnicos do governo e da Emasa  o canteiro de obras da barragem do rio Colônia, em Itapé, que está sendo executada através de um consórcio numa parceria entre o governo do estado e Embasa, com recursos do Governo Federal e Estadual. A obra estará concluída até o início de maio deste ano e vai assegurar a perenização do Cachoeira, garantindo o abastecimento de Itabuna durante   os períodos de estiagem prolongada.

A comitiva era integrada pelo  presidente da câmara de Vereadores de Itabuna, Francisco Reis; pelo  vereador Júnior do Trator, pelo presidente da Emasa, Jader Guedes;  além dos  secretários Desenvolvimento Urbano,  Viação e Obras de Sustentabilidade Econômica e Meio-Ambiente, John Vinícius Nascimento, que foram recebidos pelo  diretor do Consórcio Rio Colônia, Mauro Prates, que fez uma explanação sobre o andamento das obras que estará concluída no final de abril ou no início de maio. A obra tem um custo estimado  de R$ 35 milhões – sem computar os gastos com desapropriações de terras e infraestrutura de estradas e energia- e emprega hoje cerca de 140 trabalhadores,  com acompanhamento de uma equipe de engenheiros.

Prates explicou ao prefeito e aos integrantes da comitiva que a obra é executada pelo Consórcio Rio Colônia, que reúne  a Metro Engenharia, Tectran Engenharia, CTA Empreendimentos, numa parceria com a Embasa. A barragem terá uma altura de 21,4 metros,  com um volume de 35 mil metros cúbicos de concreto,  formando um espelho d’agua de 25 quilômetros quadrados e um lago de 63 milhões de metros cúbicos, que vai permitir a perenização e regularização da vazão do rio Cachoeira, que é formado pelos rios Salgado e Colônia.

Obra

Ao considerar que veio verificar andamento de uma obra  que deveria estar concluída há anos, por culpa do desgoverno dos seus antecessores, o prefeito Fernando Gomes salientou que  “deixei 29 milhões para a realização da obra, e o prefeito da época, José Nilton Azevedo repassou o dinheiro ao Governo do Estado para não dar contra uma contrapartida de R$ 6 milhões e quem pagou caro por isso foi a população que ainda convive com problemas no abastecimento de água,” complementou .

le destacou a sensibilidade e o empenho do governador Rui Costa, que está tomando as providências para conclusão nos próximos meses de uma obra essencial e ajudar a Itabuna para solucionar a questão de regularização do abastecimento de água. Embora considerando que o ideal seria no futuro a construção de uma adutora, ele explicou que o abastecimento de Itabuna será feito por gravidade, com a abertura de comportas nos períodos de estiagem, assegurando a perenização do rio e o abastecimento de água para a população, uma vez que a Emasa tem um sistema de captação em Ferradas e que está em operação com apoio de uma adutora construída na sua última gestão.

 

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